
Mas, conquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê;
Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei o quê que nasce não sei de onde,
Vem não sei como, e dói não sei porque.
Camões
Eu fecho os olhos e não consigo mais ver estrelas. Uma fome que não sacia, sabe? Essa fome de tudo que eu nem sei ainda acabará comigo.
E eu acho lindo padecer de um mal que é um coração faminto de coisas
e de pessoas.
A esperança é um filho ainda não nascido, só prometido; e é disso que me alimento e me sustento todos os dias
"E eu acho lindo padecer de um mal que é um coração faminto de coisas e de pessoas".
ResponderExcluirSofro desse mal, queria. E acho que esse mal que me faz viver, tentar ver essa vida de um modo diferente.
Tem coisa mais linda que as pessoas e as suas diferenças?
Muito lindo tudo o que vc escreveu!
Que seu coração se encha cada vez mais de amor, de diversas formas!
Beijos
"Como se visse alguém beber água e descobrisse que tinha sede profunda e velha. Talvez fosse apenas falta de vida: estava vivendo menos do que podia e imaginava que sua sede pedisse inundações. Talvez apenas alguns goles (...).
ResponderExcluirClarice Lispector in Perto do Coração Selvagem
Vamos manter a esperança! Ou é ela que nos mantém?!
Meu beijo
Sempre muito bom estar aqui, Andréa.
ResponderExcluirEsperança... nos dá a fé do dia seguinte.
Bj
E juntou cá uma imagem incrível, com textos maravilindos! rsrsr
ResponderExcluirBeijos