terça-feira, 8 de maio de 2012

"De visibilidades"

“Em todas as idas e vindas, obscuramente eu sempre sabia: embora tudo mude, nada muda por que tudo permance aqui dentro, e fala comigo, e me segura no colo quando eu mesma não consigo sustentar… E depois me solta de novo, para que eu volte a andar pelos meus próprios pés. A “vida” é mãe nem sempre carinhosa, mas tem uma vara de condão especial: o mistério com que embrulha todas as coisas, e algumas deixa invisíveis…”

3 comentários:

  1. "Sim, minha força está na solidão.
    Não tenho medo de chuvas tempestivas,
    nem das grandes ventanias soltas,
    pois eu também sou o escuro da noite."
    "Sou como você me vê,
    posso ser leve como uma brisa
    ou forte como uma ventania,
    depende de quando e como você me vê passar."
    Clarice Lispector

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  2. Sempre achei isso curioso: as coisas mudam o tempo todo, mas tudo permanece igual. A vida é feita de contradições.

    saudades suas, Andrea.

    um beijo

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  3. Belo texto Andrea! filosoficamente profundo, reflexivo... na luta ambígua pela vida, pelo desafio... de dentro e de fora buscando vida! bj




















    uestionadora e buscando sempre a saída

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