quinta-feira, 7 de maio de 2009

Da solidão

Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras.
Sou irritável e firo facilmente.
Também sou muito calmo e perdôo logo.
Não esqueço nunca.
Mas há poucas coisas de que eu me lembre.





Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo,
não sei me entregar à desorientação.

4 comentários:

  1. Natureza Humana

    Cheguei. Sinto de novo a natureza
    Longe do pandemônio da cidade
    Aqui tudo tem mais felicidade
    Tudo é cheio de santa singeleza

    Vagueio pela murmura leveza
    Que deslumbra de verde e claridade
    Mas nada. Resta vívida a saudade
    Da cidade em bulício e febre acesa

    Ante a perspectiva da partida
    Sinto que me arranca algo da vida
    Mas quero ir. E ponho-me a pensar

    Que a vida é esta incerteza que em mim mora
    A vontade tremenda de ir-me embora
    E a tremenda vontade de ficar.

    Vinicius de Moraes

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  2. ... incerta é a vida e tudo o que ela comporta. Somos aprendizes, somos novatos, mas beneficiários de uma dádiva: nascemos.
    Tivemos a chance de exisitir. De nos relacionar. De fazer tentativas. O sentido disso tudo?
    FAZER PARTE. SIMPLESMENTE FAZER PARTE.(MM)

    Forte abç e muita VIDA prá vc Andréa

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  3. ops!!!
    Hoje é dia do artista Plástico então
    PARABÉNS!

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  4. ...buscas estar seu corpo posto no corpo...
    ...feito no no seu gosto...
    Não achas seu porto, seu encosto...
    ...procure seu corpo no amorfo.Solidão...

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