terça-feira, 28 de abril de 2009

Apesar de todos os medos, escolho a ousadia. Apesar dos ferros, construo a dura liberdade.
Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança.
Eu, (...), sou assim.
Pelo menos assim quero fazer: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.
A máscara do Arlequim não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas concede-lhe o espaço de a reinventar.
Desculpem, mas preciso lhes dizer:
EU quero o delírio.
Lya Luft

3 comentários:

  1. Fresta

    Em meus momentos escuros
    Em que em mim não há ninguém,
    E tudo é névoas e muros
    Quanto a vida dá ou tem,
    Se, um instante, erguendo a fronte
    De onde em mim sou aterrado,
    Vejo o longínquo horizonte
    Cheio de sol posto ou nado
    Revivo, existo, conheço,
    E, ainda que seja ilusão
    O exterior em que me esqueço,
    Nada mais quero nem peço.
    Entrego-lhe o coração.
    Fernando Pessoa

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  2. Quem roubou minha loucura fui eu.
    Mas agora devolvi!


    bj, tudo de lindo prá vc Andréa

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  3. Pra vc também, querido.
    Adoro sua visita!
    Irei te ver daqui a pouco...
    beijo

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