quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

De metamorfoses




..."Todo conflito é um estado, e todo estado ;e um tempo nescessário de se fazer algo, e em alguns momentos de não se fazer nada, exatamente nada de algo.
Porque por vezes, é preciso parar. Parar de pensar, parar de mover, parar de ter de ser e também parar de morrer. Faz parte da vida o repouso; faz parte da força o descanso; faz parte do tempo o acordo; da doença, o consentimento; faz parte do dia a tarde e as suas seis horas.
O entremeio da tarde e da noite. Quando o vento cessa seu sopro, os bichos procuram suas moradas e outros trocam de turno.

Porém, nesses sessenta segundos de entremeio, a vida suspende-se por um fio.
Cessa a sua própria respiração. E um quê de aflito perpassa a alma humana, que retorce e se paralisa em suas entranhas.

Assim são os momentos das grandes mudanças de estados atmosféricos, psiquicos e sentimentais. Por um segundo pára-se um ciclo e se começa outro.
É assim que entram nos homens as transformações e as suas diferenças.
Por um paralisar de engrenagens, mudam-se os rumos e faz-se um

tempo novo, orvalhado.
Pisa-se num outro quadrado e se redesenha-se toda uma vida..."







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